Júlio Lira se diz deformado em Ciências Sociais. Especializou-se em urbanismo. Interagiu profissionalmente em São Paulo e Fortaleza com moradores de rua, cortiços e favelas, principalmente crianças e adolescentes, inclusive usuários de crack e jovens em confronto com a lei. Em Recife, em um centro de estudos, trabalhou em mapeamentos de movimentos sociais organizados. De volta a Fortaleza, atuou junto a redes alternativas de comunicação. Nos últimos anos dedica-se ao desenvolvimentos de projetos culturais limítrofes com o campo das artes visuais. Paralelo às atividades profissionais, trabalhou e trabalha no trânsito de linguagens como fotografia, texto, ação urbana. Descreve a dispersão como método: uma espiral que lhe permite adotar diferentes perspectivas e mídias.
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